Discípulos

sábado, 23 de outubro de 2010

Intro-Indução

Há quem diga que maconheiro é preguiçoso. Há também quem diga que quem fuma maconha tem as melhores idéias, insights, inspirações. Mas é impossível materializá-las. A preguiça é maior e depois eles esquecem tudo o que pensaram sob o efeito da dita erva.
Maconheiro de verdade tem um profundo respeito sobre a erva e seus efeitos. Chega a ter práticas rituais. Tal como uma religião.
Daí surgiu a idéia, que se não, das melhores, pelo menos, original e inovadora. Escrever o ervangelho – o livro sagrado de todo maconheiro, que seria escrito coletivamente, a cada momento que alguma roda se formasse.
De minha parte, assumo a responsabilidade de organizá-lo. Postar e catalogar aqui os inúmeros fragmentos, páginas desta obra que está sendo escrita.
Mais uma vez, a questão posta por Aristóteles volta à baila: “A vida imita a arte”. E esta é uma das características da obra que está sendo escrita. Os limites entre ficção e realidade se confundem, entrelaçam-se e perdem-se na fumaça.

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